Palmeiras

SANTO AMARO

TERRA DAS PALMEIRAS

                          PALMEIRAS DE SANTO AMARO

Nativas e Exóticas

PLANTAS ORNAMENTAIS

SANTO AMARO,  SÃO PAULO

TERRA DAS PALMEIRAS

Apresentação

     As palmeiras, na paisagem de Santo Amaro/São Paulo, dão, ao ambiente, grande beleza.

     As palmeiras têm, como marca, o seu porte esbelto e altaneiro.

     Elas estão por toda a parte, nesta região, dando-lhe um ar altivo e nobre.

     Aqui se cultivam quase todas as espécies de palmeiras.

     Destacamos apenas as mais comuns.

01

PALMEIRA JERIVÁ

(Syagrus)

     Palmeira nativa do Brasil, a Jerivá é a mais frequente em nossos jardins, praças, parques e avenidas.

     Os coquinhos amarelos do Jerivá são muito apreciados pelas crianças, pelos periquitos e outros psitacídeos.

     Come-se apenas a polpa.

     É uma palmeira de muita resistência e fácil de transplantar.

     Tolera bem temperaturas abaixo de 0ºC.

02

PALMEIRA-IMPERIAL

(Roystonea Oleracea)

     Seu tronco, nu e bem reto pode atingir até 40 m. de altura.

     É originária das Antilhas.

     O nome “Imperial” vem do fato de o primeiro exemplar do Brasil ter sido plantado por D. João VI, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

     Seu aspecto é muito imponente.

     No Jardim Botânico existem duas aleias de Palmeiras-Imperiais: uma central, com 134 exemplares; outra lateral, com 142.

     Todas são descendentes da “palmeira-mater”.

     Por sua altura, é indicada para ser plantada em espaços amplos.

     É uma das espécies mais importantes da família das palmáceas.

     Tem longevidade ampla: dura séculos.

03

PALMEIRA-REAL

(Roystonea Regia)

     É outra espécie de grande monumentalidade.

     Atinge altura menor do que a Palmeira-Imperial.

     O diâmetro de seu tronco é inferior ao da Palmeira-Imperial.

     Também é palmeira indicada para espaços muito amplos.

     Ela é originária de Cuba.

     É mais comum em nossos jardins, praças e parques, talvez pelas dimensões de seu tronco…

04

PALMEIRA SEAFÓRTIA

(Archonto Phoenix)

     Apresenta um tronco cilíndrico, muito esbelto.

     Seu palmito é grande e de presença marcante, de cor verde.

     Produz cachos com grande quantidade de coquinhos arredondados e avermelhados, muito apreciados pelas aves.

     É originária da Austrália.

     Tem semelhança com a Palmeira-Real, mas atinge altura bem menor: até 15 metros de altura.

     Também é muito cultivada no Brasil.

05

PALMEIRA BURITI

(Mauritia Vinifera)

     A Buriti é uma palmeira de alto porte.

     Também chamada Palmeira dos Brejos.

     Produz enormes cachos de frutos (cocos) reluzentes, muito apreciados pelas aves.

     Seus frutos são do tamanho de um ovo de galinha.

     É encontrada junto a baixadas, brejos e córregos de água.

     Comum em Goiás, Minas e Mato Grosso. Também no Pantanal.

     Tem tronco grosso e reto e folhas flabeladas (em forma de leque).

     As folhas têm um longo pecíolo.

06

PALMEIRA LATÂNIA

 (verdadeira)

     São muitas as palmeiras conhecidas como Latânias, nome atribuído a todas as palmeiras de folhas flabeladas (em leque).

     A Latânia verdadeira, conhecida no Brasil, é a Latania Lontaroides.

     Suas folhas chegam a atingir 2,5 m. de diâmetro.

     O tronco, robusto e cilíndrico é dilatado na base.

07

PALMEIRA LIVISTONA

(Falsa Latânia)

     Muitas vezes confundida com a Latânia verdadeira, elas apenas se assemelham pelo formato das folhas, ambas flabeladas (em leque).

     Esta tem tronco baixo e tem duas fileiras de espinhos recurvados.

     É natural da China.

     Produz frutos com muita facilidade, de forma oval e menores do que os da Latânia verdadeira.

08

ARECA-BAMBU

(Chrysalidocarpus Lutescens)

     É uma palmeira pequena e muito popular.

     Adulta, atinge cerca de 5 m. de altura (pode chegar até 9 m.).

     Suas folhas são pinadas e arqueadas.

     Sua nervura principal é amarelada.

     Na base da Areca surgem belas touceiras que podem ser separadas e replantadas em outro local.

     Multiplicam-se também por sementes.

     Seus frutos são muito apreciados pelas aves. Comem a polpa.

     (Areca quer dizer: cacho de nozes).

09

PALMEIRA  JUÇARA

(Euterpe Edulis)

     Juçara é uma palmeira nativa da região sul do Brasil.

     Fornece a maior parte do palmito consumido no Brasil, o que a coloca entre as palmeiras com risco de extinção, o que faria grande falta na nossa culinária.

     É conhecido como palmito doce.

     Um problema que ela enfrenta é que a retirada do palmito mata a palmeira.

     No entanto, a Juçara tem, como vantagem, o fato de ter crescimento rápido.

     As sementes germinam no local de origem.

     Um bom planejamento garante a preservação da espécie.

     A Palmeira Pupunha dá o palmito que vem substituindo a Juçara.

     A Pupunha desenvolve-se em touceiras.

     É mais fácil de preservar.

10

PALMEIRA  AÇAÍ

     Na Amazônia temos a Palmeira Açaí, outra espécie de Euterpe, que produz palmito maior do que a Juçara.

     Tem a vantagem de se desenvolver em touceira.

     Pode ser retirado o palmito, preservando a planta, se forem preservados alguns exemplares na touceira, a planta poderá se reconstituir.

     A Açaí exige clima tropical para se desenvolver plenamente.

     A massa do Açaí é muito apreciada, em sorvetes e em outras receitas alimentícias.

11

RAPIS

(palmeira de pequeno porte)

     A Rapis (Rhapis Excelsa) é excelente para cultivar em vasos, no interior de casa.

     Não precisa de muito sol.

     É originária da China.

     Forma touceiras.

     Atinge 2 ou 3 m. de altura.

     Tem folhas flabeladas de 5 a 7 folíolos.

     Tem crescimento lento, motivo pelo qual pode ficar anos dentro de casa.

     É uma planta ornamental, de muita beleza, sem exigir muitos cuidados, além da água.

12

PALMEIRA FÊNIX

(Phoenix Reobelenii)

(Tamareira Anã)

     Palmeira Fênix é um gênero que abrange 15 espécies.

     São nativas da Ásia e da África.

     A Phoenix Reobelenni é uma palmeira de porte pequeno; atinge de 1,5 a 2 m. de altura.

     Tem folhas pinadas.

     Esta palmeira pode ser plantada em jardins e em vasos.

13

PALMEIRA CARIOTA

(Caryota Urens)

(Palmeira Rabo-de-Peixe)

     Espécie originária da Índia ou da Malásia.

     Tem folhas bipinadas.

     Dá-se bem em pleno sol.

     Enquanto jovem vai bem em vasos, no ambiente interno, à meia-sombra.

     Destaca-se pelo efeito agradável de suas folhas.

     Adulta, alcança de 20 a 30 m. de altura.

     Por volta dos 30 anos, a planta morre, depois de dar grandes cachos de frutos, por alguns anos.

     Seus frutos têm um componente tóxico que exige cuidado na sua manipulação.

     Os frutos têm casca dura. Para germinarem os frutos precisam ser escarificados (som soda cáustica 20% com água).

     Prefere solos bem drenados.

14

PALMEIRA CARIOTA MITIS

Palmeira Cariota Mitis (Palmeira Rabo-de-Peixe de Touceira)

     Esta palmeira também vai bem em vasos, à meia-sombra.

    Tem grande beleza ornamental.

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